quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tantas perguntas

Em determinado momento da vida paro a me perguntar: O que eu faço aqui? Por que eu estou longe de casa? Valerá a pena todo esse pesar? Estou realmente explorando minhas potencialidades? Onde é meu lugar? Pra que vim? Vou conseguir?

Não é fácil conviver com tantas perguntas importunando a cabeça, tirando o sono...qual meu sonho? Já não sei mais o que quero. Tantas perguntas...

Ao passo do desespero, espero simplesmente atitudes de carinho daqueles a meu entorno e como não as tenho, pelo menos com a intensidade necessária, tendo a seguir com tantas perguntas. Não me calo, não me enxergo, não me movo, não sigo. Não sigo! Nada fácil, tudo distante. Sonhos? Quais ainda restam? Quais são meus? Quais eu adotei?

Diante um possível fracasso, erguer-me parece ser um deslumbre. Mas como um texto famoso diz - O mundo não irá parar a fim de que eu junte todos os pedaços, espedaçados do meu coração – diante desta verdade busco uma outra que me pareça menos drástica. Alguém aí tem uma verdade menos corrosiva para emprestar a este texto? Não?

Acho que não! Agora me divirto ao escrever, vejo que há potencialidades que antagonicamente ao que pensara, ainda tenho a explorar. Não parar é o começo delas.

Talvez sonhei sem ter aprendido a sonhar. Quem sabe falta-me imaginação do real em prol de sonhos mais alcançáveis.