quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O dia de hoje

As conturbações diárias, a correria, as pessoas, todas passaram no dia de hoje. Os detalhes não foram vistos, os rostos agora esquecidos. "Estamos indo de volta pra casa". Saudosa Cássia. Não queria acordar, foi complicado, afinal o dia de hoje prometia, cumpriu! Ele foi drástico e nada cauteloso com seus participantes, extenuante! Ah! Se notássemos os pequenos com a mesma exatidão dos imensuráveis grandes acontecimentos. Mas não, isso até então não importa. Agora se encerra mais um dia corrido, com a tranquilidade de uma noite tácita de detalhes ainda menos perceptíveis.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tantas perguntas

Em determinado momento da vida paro a me perguntar: O que eu faço aqui? Por que eu estou longe de casa? Valerá a pena todo esse pesar? Estou realmente explorando minhas potencialidades? Onde é meu lugar? Pra que vim? Vou conseguir?

Não é fácil conviver com tantas perguntas importunando a cabeça, tirando o sono...qual meu sonho? Já não sei mais o que quero. Tantas perguntas...

Ao passo do desespero, espero simplesmente atitudes de carinho daqueles a meu entorno e como não as tenho, pelo menos com a intensidade necessária, tendo a seguir com tantas perguntas. Não me calo, não me enxergo, não me movo, não sigo. Não sigo! Nada fácil, tudo distante. Sonhos? Quais ainda restam? Quais são meus? Quais eu adotei?

Diante um possível fracasso, erguer-me parece ser um deslumbre. Mas como um texto famoso diz - O mundo não irá parar a fim de que eu junte todos os pedaços, espedaçados do meu coração – diante desta verdade busco uma outra que me pareça menos drástica. Alguém aí tem uma verdade menos corrosiva para emprestar a este texto? Não?

Acho que não! Agora me divirto ao escrever, vejo que há potencialidades que antagonicamente ao que pensara, ainda tenho a explorar. Não parar é o começo delas.

Talvez sonhei sem ter aprendido a sonhar. Quem sabe falta-me imaginação do real em prol de sonhos mais alcançáveis.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Hoje não!

Hoje não tenho assunto. Mas vi nisso um assunto pra discutir em palavras. As palavras sempre sugerem assuntos e eles acabam surgindo. A metalinguagem me ajuda a falar sobre o nada, palavra que não designa nada, mas já diz tudo. Dentro da não vontade de escrever sobre alguma coisa, estou escrevendo sobre o vazio, o pensamento vão, o pensamento não invadido por ideias, a sensação de não ter nada a dizer... Não me cala!
Afinal, o que não ter nada a dizer mudaria, se a escrita se compõe por pensamentos vazios, cheio de significados. Metaescrever, que meta se há nisso? Textualizar a falta de...textualizar o não dizer. Não me cala! A falta de vontade, de assunto. Não me para! Tenho algo a falar: Não tenho nada a dizer. Silêncio? Não! A escrita não me deixa ser dona dessa vontade de não dizer nada. Hoje não. Quem sabe amanhã, sim.
Escrevi sobre a insana e impensada sensação de negar aos próprios pensamentos. Entender? Talvez. No obscuro significado das frases escritas e não ditas. Amanhã sim!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ser ou não ser, eis a questão

Partindo dessa frase tão conhecida e emblemática que intitula este texto, indago: ser ou não ser um jornalista diplomado, eis a questão... Em todo o tempo de formação, quatro anos, e com o amadurecimento profissional e ético vivenciado no decorrer desse período, afirmo. Ser um jornalista diplomado é a QUESTÃO! Questão de princípios etmológicos à frente. Questão de ordem à frente. Questão de integridade profissional avante! Não quero aqui descaracterizar a competência profissional para os não-diplomados, alguns deles podem ter um desempenho melhor do que aqueles que estudaram para o exercício da profissão. Mas a questão é... a valorização do estudo enquanto anterior a prática profissional. Alguém que estuda para exercer uma profissão merece, seu devido retorno. O interesse em aprofundar-se na teoria refletirá na prática. Não? Acredito que não seria tão difícil no momento oportuno ter de escolher entre um médico formado e outro que apenas tem noção prática da medicina. Por que com o jornalismo tem que ser diferente? É uma profissão menor que as outras? Acredito que não. Estudar nunca foi e nem será motivo de desqualificação, caso contrário, pararíamos de ouvir experiências (não é isso estudar? Troca de experiências, entre aqueles que puderam teorizar os aspectos da profissão e suas aplicações. A obrigatoriedade do diploma alia-se a obrigatoriedade do estudo. A não-obrigatoriedade apenas lança a ideia de mediocridade institucional das universidades, que contam com professores responsáveis pela competência e qualidade profissional. Ser ou não ser, o embate persiste!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dê um sorriso

Muitas vezes não são suficientes nossos ganhos para que o nosso dia seja repleto de felicidade. Às vezes é necessário vermos de perto o quanto outras pessoas, sejam próximas ou distantes passam por situações tão piores do que o nosso simples salto que quebrou enquanto corríamos para pegar um ônibus, ou aquela fila infernal nos bancos. Nossa eu queria apenas trocar um cheque! Tarefa tão simples, mas que vai me tomar um tempão nessa fila que não anda. Olho para o lado, para o outro. Bem, já estou aqui mesmo...agora é esperar. Chego à noite em casa, com tanta raiva, que ai de quem cruzar o meu caminho. Fala verdade. É assim ou não é?
Vejamos... a catástrofe mais recente que tivemos contato. Pobres haitianos! O que assolou aquele país (os fortes tremores) são, definitivamente, razão para não ter nenhum motivo para sorrir, sequer agradecer pela vida. Pobres haitianos! E eu aqui de cara amarrada por causa da fila do banco. Egoísta somos sim e como!
Em meio a tanta desordem, a tanto desespero, vimos a imagem de uma igreja totalmente abalada e ao chão, mas vimos diante da cruz que permaneceu em pé, pessoas que, apesar do desespero viram naquela imagem inabalada, um sinal, uma esperança de dias melhores. Sorriso? Talvez fosse a forma de expressar, mesmo que de maneira singela, que ainda há no que acreditar. Mesmo em meio aos destroços da vida, do dia a dia...
Dê um sorriso!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não é por acaso

Não é por mero acaso que a vida nos impõe situações de riscos, sejam eles de cunho sentimental, profissional, educacional e social. Ela quer que cresçamos com as inúmeras e diversas ocasiões pelas quais iremos passar. Não acredito em acaso, talvez seja por isso que vislumbro a necessidade de sempre estar fazendo uma releitura dos acontecimentos por mim vivenciados. Percebo quão preciosas são as lições aprendidas. Quantas vezes silenciei e vi que com a falta de palavras fui entendida além do esperado. Quantas vezes no meu refúgio silenciador obtive resultados...foram muitas, muitas vezes em que ao calar me fiz ser ouvida...
Não acredito em acaso! Conheci quem tinha que conhecer, continuo conhecendo e... até que se chegue o último dia, a vida terá sido, silêncio, conhecimento... Vida!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Apenas um detalhe

Em tudo que faço noto que nas pequenas decisões, nas míseras atitudes e nas ínfimas mudanças encontro a beleza do crescimento. Basta uma escolha para que seja perceptível o poder dos detalhes, o imensurável poder deles...
Acorde e veja o quanto dar um bom dia para os seus é de grande valia para si próprio. Lembre-se e lembro-me que de um pequeno detalhe formou-se e formam-se seres humanos...pensantes, atuantes...decisivos...
Eu interfiro, interferimos em nosso planeta e sei o quanto nossas pequenas tomadas de decisões são preponderantes para as consequências...
Apenas um detalhe e eu serei o chato, ou serei o agradável. Apenas um detalhe!
Nada nos impede de fazermos a diferença. A não ser que nós não a queiramos.
Pense nisso. Faça do seu agora, um pra sempre!