sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ser ou não ser, eis a questão

Partindo dessa frase tão conhecida e emblemática que intitula este texto, indago: ser ou não ser um jornalista diplomado, eis a questão... Em todo o tempo de formação, quatro anos, e com o amadurecimento profissional e ético vivenciado no decorrer desse período, afirmo. Ser um jornalista diplomado é a QUESTÃO! Questão de princípios etmológicos à frente. Questão de ordem à frente. Questão de integridade profissional avante! Não quero aqui descaracterizar a competência profissional para os não-diplomados, alguns deles podem ter um desempenho melhor do que aqueles que estudaram para o exercício da profissão. Mas a questão é... a valorização do estudo enquanto anterior a prática profissional. Alguém que estuda para exercer uma profissão merece, seu devido retorno. O interesse em aprofundar-se na teoria refletirá na prática. Não? Acredito que não seria tão difícil no momento oportuno ter de escolher entre um médico formado e outro que apenas tem noção prática da medicina. Por que com o jornalismo tem que ser diferente? É uma profissão menor que as outras? Acredito que não. Estudar nunca foi e nem será motivo de desqualificação, caso contrário, pararíamos de ouvir experiências (não é isso estudar? Troca de experiências, entre aqueles que puderam teorizar os aspectos da profissão e suas aplicações. A obrigatoriedade do diploma alia-se a obrigatoriedade do estudo. A não-obrigatoriedade apenas lança a ideia de mediocridade institucional das universidades, que contam com professores responsáveis pela competência e qualidade profissional. Ser ou não ser, o embate persiste!

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